Adriana Gerizani

Adriana Gerizani

Bailarina, Atriz, Artista Educadora, Produtora Artística
DRT 9708

Formação Acadêmica:
- PÓS-GRADUAÇÃO LATU SENSU
Histórias e Culturas Indígenas e Afro-Brasileira para Educação.
FACON – Pólo A Casa Tombada
- LICENCIATURA PLENA
Artes Cênicas com Habilitação em Dança
UNIESP Tijucussú

Formação técnica:
- BALLET CLÁSSICO:
Escola Municipal de Bailados de São Caetano do Sul
Fundação das Artes de São Caetano do Sul
Escola de Ballet Toshie Kobayashi
- DANÇA CONTEMPORÂNEA:
Pavilhão D Centro de Artes
Pulsarte
- TEATRO
Fundação das Artes de São Caetano do Sul

Histórico:
Formada pelo método Royal de ballet clássico com aprimoramento técnico na escola da mestra Toshie Kobayashi
Habilitada atriz profissional em 1999, desenvolve pesquisa e prática nos estudos em educação somática, dança-teatro e artes do corpo.
Iniciou estudos em Arte-Educação em 1996 tornando-se Educadora em projetos artísticos pedagógicos vinculados às Secretarias de Cultura e Educação de São Paulo, Jundiaí e Guarulhos. Trabalhou nos programas: Enturmando (Secretaria do Menor); Fábricas de Cultura (Secretaria de Estado da Cultua de SP); Vocacional (Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo); Circolando Escola (Secretaria Municipal da Educação de Jundiaí); Teatro na Escola (Secretaria Municipal da Educação de Guarulhos)
Tornou-se artista circense, coralista, estudante de música e história, associadas às práticas corporais no tempo e no espaço.
É criadora e diretora do grupo Raízes de Dança e Teatro.
Faz preparação corporal e direção de movimento em diversas montagens teatrais.
É professora e coreógrafa das Oficinas de Atores de SP junto ao SATED/SP, coordenação de Niveo Diegues.
Idealizadora e coordenadora do curso de Dança para atores da Oficina de Atores de Pinheiros.

Cursos:
- Técnica clássica para professores com Toshie Kobayashi
- Dança Contemporânea com Andrea Pivatto, João Pirahy, Pita Torres, entre outros.
- Dança-teatro/Teatro Físico com Denise Namura e Michael Bugdahn
- Dança Educação com Isabel Marques e Caleidos Cia de Dança
- Método Ivaldo Bertazzo
- Dança Terapia com Renato Mota
- História prática da Dança no Brasil com Ivan Bernardelli e Dual Cia de Dança

Cias que trabalhou:
- Grupo Tece
- Grupo Raízes de Dança e Teatro
- Caleidos Cia de Dança
- Coletivos dos Sonhos
- Divinadança
- Troupe Guezá
- Grupo Éos
- Cia Solo
- Cia Zona Franca
- Grupo Toshie Kobayashi

Links:
Trabalho de Arte Educação com adolescentes da região de Sapopemba:
Acessar Vídeo no Youtube

Video dança na pandemia:
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Peça Revolução Animal, direção Adriano Merlini:
Acessar Vídeo no Youtube

Texto cedido por Adriana Gerizani

Ser Mãe!

Por Adriana Gerizani

Quando pequenas nós, meninas, ganhamos bonecas e aprendemos a cuidar.
Aprendemos a nos doar desde tenra idade, lidando com as bonecas como se fossem nossas filhas.
É lindo brincar de bonecas! Aprendemos amar e dar valor ao brinquedo como algo importante.
Mas, como teria sido se tivéssemos aprendido que as bonecas são amigas e companheiras confidentes? Será que teríamos aprendido a cuidar também de mulheres, não só de filhos?

E porque só as meninas aprendem a cuidar?

Os garotos são estimulados a correr, competir, ser livres, bravos, determinados e fortes.
Será que se os meninos brincassem de bonecas, despertariam naturalmente o desejo de cuidar, amar incondicionalmente sem vincular ao amor, os conflitos da relação?
Talvez, alguns homens que brincaram de bonecas com as meninas, aprenderam a cuidar JUNTOS!
Talvez, algumas mulheres que brincaram de correr e ser livres com os garotos, não tenham despertado o desejo de ser mãe.
Talvez.... quem sabe!

Um fato a ser observado é que, nós, mulheres, tornamo-nos herdeiras de uma sociedade que define, por (in) consciência cultural, que as garotas devem crescer, se casar e ter filhos para serem felizes. É imposto o desejo de ser mãe.
Aí aprendemos que ser mãe é entregar-se 100% para o filho.
É se doar e dar conta de tudo o tempo todo.
Com isso, aprendemos que ser mãe é se anular.

Hoje olho para traz e penso que, talvez, se tivesse aprendido que as bonecas da infância eram amigas em vez de filhas, e que juntas poderíamos viver altas aventuras cuidando umas das outras... talvez... eu teria cuidado mais de mim.
Talvez.... quem sabe!

Passaram-se 20 anos desde meu primeiro SIM à maternidade.
E se tivesse aprendido a cuidar mais de mim, ainda assim, eu teria dito SIM à maternidade.
Eu poderia ter aprendido a cuidar do outro e me doar sem me anular.

Para meus filhos eu disse SIM desde o primeiro teste de gravidez.
E continuo hoje a dizer SIM, para que sejam pais e que cuidem, que amem, sem se anular.

Adriana Gerizani

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